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Forte de São João Baptista (com video)
Após o ataque miguelista, em 1863, o Forte ficou bastante danificado e abandonado, o que se revelou assim numa utilidade militar praticamente nula. No entanto, o Forte ainda teve outras utilidades, tal como de hospital durante a epidemia de cólera dos finais da primeira década do século XX. Mais tarde, abrigou diversas colónias de férias nos meses de Verão, organizadas pelas irmãs da Congregação das Franciscanas Missionárias de Maria, do Convento de Santa Clara do Funchal. Contudo, a fim de se constituir como Colónia Balnear Infantil, a Junta Geral do Distrito procedeu a várias obras de adaptação, inclusive a construção de um dormitório e de uma capela desenhada pelo escultor João Tomás Figueira da Silva (1920-2011). Em 2002, o Governo Regional aprovou um programa de recuperação, que previa espaços museológicos e de restauração, contudo, não foi concretizado. Em 2005, surgiu um novo projeto, com a assinatura do arquiteto Victor Mestre, para uma unidade hoteleira com quarenta quartos, que seria executado pela empresa “Mare Nostrum”. O prazo de concessão de acordo com o que foi divulgado por ocasião da assinatura do respetivo contrato com o Governo Regional, era de trinta anos, mas o projeto não foi concluído, ainda que, em 2008 tivesse sido abordado o processo de transferência da concessão da obra de recuperação e de exploração hoteleira para outra empresa. A construção de uma ETAR na área de proteção do monumento classificado foi, por certo, um obstáculo ao prosseguimento do investimento no Forte e, contudo, a crise financeira justificou o seu fim e o abandono nos últimos anos.
Texto: https://pt.wikipedia.org/wiki/Forte_de_S%C3%A3o_Jo%C3%A3o_Batista_(Machico)
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