Um resumo do Paraíso....
Machico é um concelho na ilha da Madeira, Região Autónoma da Madeira. Tem sede na cidade e freguesia de Machico.
A sua toponímia poderá estar relacionada com a Lenda de Machim, segundo a qual, antes da Madeira ter sido descoberta pelos portugueses, foi Machim o descobridor da ilha.
O pequeno município tem 67,73 km² de área e 21 747 habitantes (2001), estando subdividido em 5 freguesias. O município é limitado a sul pelo município de Santa Cruz, a oeste por Santana e é banhado pelo Oceano Atlântico a norte e leste.
A sua toponímia poderá estar relacionada com a Lenda de Machim, segundo a qual, antes da Madeira ter sido descoberta pelos portugueses, foi Machim o descobridor da ilha.
O pequeno município tem 67,73 km² de área e 21 747 habitantes (2001), estando subdividido em 5 freguesias. O município é limitado a sul pelo município de Santa Cruz, a oeste por Santana e é banhado pelo Oceano Atlântico a norte e leste.
História
Foi neste concelho que desembarcaram pela primeira vez os descobridores da Madeira, João Gonçalves Zarco e Tristão Vaz Teixeira, entre 1418 e 1420.
O topónimo deriva segundo vários autores da semelhança com a região de Monchique ( serra do Algarve), ou do nome de um marinhero que acompanhou a espedição de Zarco, na demanda à ilha da Madeira, outros julgam ser a Roberto Machim, que terá sido o primeiro descobridor da Madeira, quando, em 1377, ao dirigir-se para o Sul de França, viu a sua embarcação ser arrastada pelos ventos para a Madeira. Esta última teoria foi muito defendida no século XVII e no século XIX, para defender interesses ingleses na ilha da Madeira.
Foi neste concelho que desembarcaram pela primeira vez os descobridores da Madeira, João Gonçalves Zarco e Tristão Vaz Teixeira, entre 1418 e 1420.
O topónimo deriva segundo vários autores da semelhança com a região de Monchique ( serra do Algarve), ou do nome de um marinhero que acompanhou a espedição de Zarco, na demanda à ilha da Madeira, outros julgam ser a Roberto Machim, que terá sido o primeiro descobridor da Madeira, quando, em 1377, ao dirigir-se para o Sul de França, viu a sua embarcação ser arrastada pelos ventos para a Madeira. Esta última teoria foi muito defendida no século XVII e no século XIX, para defender interesses ingleses na ilha da Madeira.
O concelho recebeu foral em 1451 e foi-lhe outorgado em 1515 por D. Manuel I.
A nível de acontecimentos históricos que marcaram o concelho, destaca-se a instituição da vila como sede da primeira Capitania, na Madeira, em Maio de 1440. Estas terras foram residência do oficial capitão-donatário Tristão Vaz Teixeira.
Em 1803, houve um enorme desabamento de terras que soterrou diversas casas, destruindo as muralhas da ribeira, a ponte e a Capela dos Milagres. Foi também local do confronto que pôs termo à "Revolta da Madeira", em Abril de 1931.
A nível do património arquitectónico, destacam-se o Forte do Amparo, que apresenta uma planta triangular para permitir a defesa dos dois lados da baía de Machico; a Casa da Capela / Solar da Ermida, com elementos dos séculos XVII e XVIII; a Igreja Matriz de Machico, construída em 1425, e a Capela de Cristo, construída em meados do século XV, reconstruída no século XVI e, de novo, em 1883. Foi danificada pelo aluvião de 3 de Novembro de 1956, tendo sido restaurada em 1957.
A sede concelhia foi elevada à categoria de cidade a 2 de Agosto de 1996.
Machico
Clima e relevo
Verificam-se diferenças entre o litoral e o interior do concelho: no litoral o clima é mais quente e seco, sendo os terrenos áridos e bravios; à medida que se caminha para o interior o clima torna-se mais fresco e húmido e prolifera a vegetação.
Apesar de ser, essencialmente, uma área de costa, banhado a norte, este e sul pelo oceano Atlântico, a sua morfologia é marcada por vários montes e serras, entre outras a do Castanho (589 m), a do Pedreiro (792 m), Pico da Coroa (738 m) e Penha de Águia (590 m).
As vertentes costeiras são abruptas, mas devido aos efeitos de erosão possui praias de areia negra. No Caniçal há uma prainha, a única com areia clara na ilha da Madeira.
Economia
No concelho predominam as actividades do sector terciário, ligadas às áreas do turismo, comércio, restauração e serviços de hotelaria. Com importância inferior surgem os sectores secundário e primário, este último nas áreas da agro-pecuária e da pesca.
Na agricultura predomina o cultivo de cereais para grão de leguminosas também para grão, da batata, das culturas hortícolas intensivas, dos frutos subtropicais e da vinha. A agro-pecuária é um sector importante, nomeadamente na criação de aves, coelhos e caprinos. Grande parte (79 ha) do seu território é coberto de floresta.
Foi neste concelho que desembarcaram pela primeira vez os descobridores da Madeira, João Gonçalves Zarco e Tristão Vaz Teixeira, entre 1418 e 1420.
O topónimo deriva segundo vários autores da semelhança com a região de Monchique ( serra do Algarve), ou do nome de um marinhero que acompanhou a espedição de Zarco, na demanda à ilha da Madeira, outros julgam ser a Roberto Machim, que terá sido o primeiro descobridor da Madeira, quando, em 1377, ao dirigir-se para o Sul de França, viu a sua embarcação ser arrastada pelos ventos para a Madeira. Esta última teoria foi muito defendida no século XVII e no século XIX, para defender interesses ingleses na ilha da Madeira.
Foi neste concelho que desembarcaram pela primeira vez os descobridores da Madeira, João Gonçalves Zarco e Tristão Vaz Teixeira, entre 1418 e 1420.
O topónimo deriva segundo vários autores da semelhança com a região de Monchique ( serra do Algarve), ou do nome de um marinhero que acompanhou a espedição de Zarco, na demanda à ilha da Madeira, outros julgam ser a Roberto Machim, que terá sido o primeiro descobridor da Madeira, quando, em 1377, ao dirigir-se para o Sul de França, viu a sua embarcação ser arrastada pelos ventos para a Madeira. Esta última teoria foi muito defendida no século XVII e no século XIX, para defender interesses ingleses na ilha da Madeira.
O concelho recebeu foral em 1451 e foi-lhe outorgado em 1515 por D. Manuel I.
A nível de acontecimentos históricos que marcaram o concelho, destaca-se a instituição da vila como sede da primeira Capitania, na Madeira, em Maio de 1440. Estas terras foram residência do oficial capitão-donatário Tristão Vaz Teixeira.
Em 1803, houve um enorme desabamento de terras que soterrou diversas casas, destruindo as muralhas da ribeira, a ponte e a Capela dos Milagres. Foi também local do confronto que pôs termo à "Revolta da Madeira", em Abril de 1931.
A nível do património arquitectónico, destacam-se o Forte do Amparo, que apresenta uma planta triangular para permitir a defesa dos dois lados da baía de Machico; a Casa da Capela / Solar da Ermida, com elementos dos séculos XVII e XVIII; a Igreja Matriz de Machico, construída em 1425, e a Capela de Cristo, construída em meados do século XV, reconstruída no século XVI e, de novo, em 1883. Foi danificada pelo aluvião de 3 de Novembro de 1956, tendo sido restaurada em 1957.
A sede concelhia foi elevada à categoria de cidade a 2 de Agosto de 1996.
Machico
Clima e relevo
Verificam-se diferenças entre o litoral e o interior do concelho: no litoral o clima é mais quente e seco, sendo os terrenos áridos e bravios; à medida que se caminha para o interior o clima torna-se mais fresco e húmido e prolifera a vegetação.
Apesar de ser, essencialmente, uma área de costa, banhado a norte, este e sul pelo oceano Atlântico, a sua morfologia é marcada por vários montes e serras, entre outras a do Castanho (589 m), a do Pedreiro (792 m), Pico da Coroa (738 m) e Penha de Águia (590 m).
As vertentes costeiras são abruptas, mas devido aos efeitos de erosão possui praias de areia negra. No Caniçal há uma prainha, a única com areia clara na ilha da Madeira.
Economia
No concelho predominam as actividades do sector terciário, ligadas às áreas do turismo, comércio, restauração e serviços de hotelaria. Com importância inferior surgem os sectores secundário e primário, este último nas áreas da agro-pecuária e da pesca.
Na agricultura predomina o cultivo de cereais para grão de leguminosas também para grão, da batata, das culturas hortícolas intensivas, dos frutos subtropicais e da vinha. A agro-pecuária é um sector importante, nomeadamente na criação de aves, coelhos e caprinos. Grande parte (79 ha) do seu território é coberto de floresta.
E agora aqui fica uma foto linda...
Silvio Silva (27-02-2008)
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